06 setembro, 2025

VIANA DO CASTELO


 


VIANA DO CASTELO


Vi ana


 ARTE DE ILUDIR

Viana do Castelo

O casamento

 O casamento

Nem todos os homens servem para marido.

Como marido, conhece os sonhos, as expectativas, as carências, os temperamentos, os gostos, as linguagens do amor da esposa?

Sabe satisfazer, surpreender e presentear quem dorme ao seu lado?

Se não sabe cuidar, alguém saberá!

Não adianta ter músculos, se o marido não aguenta a responsabilidade dessa relação e não consegue ler o seu olhar nos momentos de tristeza e de frustração.

Uma relação fica desequilibrada quando o marido não trabalha e transfere a responsabilidade financeira para a esposa  – isso é impensável e destrói rapidamente uma relação. O homem que não partilha responsabilidades deixa de ser admirado e respeitado.

Não use a sua esposa, ame a sua esposa, aligeirando o dia a dia, use o humor, a sedução e a atenção.

O seu olhar é feliz quando está com um homem de verdade, um virtuoso, um homem que sabe ser homem. (Rafael Nery)



04 setembro, 2025

HOMENAGEM AOS JUBILADOS




 ABERTURA DO ANO LECTIVO

HOMENAGEM AOS JUBILADOS - teatro municipal








03 setembro, 2025

"JOSÉ" - Carlos Drummond de Andrade




Fico em silêncio


 Fico em silêncio 

Dou por mim a consultar diariamente as páginas das agências funerárias. Neste caminho longo que é a vida, chego ao momento de consultar as páginas das agências funerárias, assegurando-me que não há partidas inesperadas que acinzentem o meu dia. Consulta mórbida que me começa a inquietar, nesta fase decrescente da vida, já sem amanhãs esplendorosos.

Os meus pais iniciaram a ladeira da morte há muitos anos, seguiram-se todos os familiares da sua geração e eis que a minha geração se chega à frente, com pressa e de forma muitas vezes inesperada.

Neste deserto tão grande, sem fronteira e sem medida começo a perder primos, amigos, ex alunos e colegas, desenhando assim o deserto mencionado, que mais parece montanha inóspita, em cordilheira insana. Entre suicídios, desistências da vida, acidentes, doenças mais ou menos graves, sobrevivo com o dói aqui e dói ali, por vezes com o entusiasmo afectado, alterando planos, esfaqueando sonhos não realizados desta viagem que nunca me pesou e acharei sempre curta. Uns partilhavam laços de sangue, outros a sua ansiedade criativa no mundo dos rabiscos, outros, o quotidiano sempre diferente de tentar abrir portas para o conhecimento e a cidadania, e outros porque simplesmente se cruzavam comigo no Mundo.

Entre os sonhos de verdade e os sonhos de mentira, fico em silêncio, triste, despedindo-me deste e daquele, em conversa do nunca mais, até sempre e arrumando os caquinhos do meu coração em estante virtual, de casa de arquitecto com muito vidro, ou abrigo simples de musseque com pé no chão, numa cidade qualquer de Cassiopeia, que só existe no meu imaginário, mas onde estão todos os que me são próximos.

Revolvo os meus ficheiros fotográficos, procuro as imagens deste e daquele, entre rabiscos e salas de partilha de conhecimento, que passarão a ser recordados, por ter retido um pouco do presente da vida, confortando-me.

Reforço a resiliência de continuar, porque não sou pessoa de olhar para trás, quem disse que viver é fácil? A VIDA É UM MOMENTO como canta o outro, mas é o que temos e há que aprender a andar neste carrocel tresloucado, que começou já com dor ao nascer, quando nos escancaram as portas para a vida.

Entre a boca que diz, e a mão que escreve, solta-se a palavra “Saudade”, com efeito geométrico e afectivo, em dias de sol, de vento, de chuva ou de noites ao relento. 

Derramo lágrimas, limito vivências com quem já não existe nesta orquestra a que pertenço, e que vai ficando incompleta, mas há sempre quem traga mais um e a luta continua. Entre a dor e a alegria, descubro quem sou, sabendo sempre por onde não vou. 

(texto inspirado em letra de “Canção a Zé Mário Branco”, de A Garota Não, escrito após o falecimento do colega e amigo Francisco, e dedicado a todos os que perdi num lugar chamado Mundo)

Publicado em NVR 03|09|2025

02 setembro, 2025

PONTE DA LIBERDADE - Budapeste

Ponte da Liberdade

Ponte que liga Buda a Peste, as duas partes da cidade, atravessando o rio Danúbio.

Anteriormente esta ponte era conhecida como Ponte do Imperador Franz Joseph.

Os pilares mais altos são decorados com estátuas de bronze do Turul, uma ave mitológica da Hungria. Ponte pintada a verde, uma boa cor. (Diário de viagem) 

 


ARCOS DE VALDEVEZ

 








01 setembro, 2025

SUNSET - 1 DE SETEMBRO

Se o sunset não vem até nós, vamos nós até ao sunset.

A vida é um momento.

Esperem sentados por dias melhores, enquanto nós vamos vivendo o momento.

Enquanto os mordomos ficaram na cozinha, tirámos esta bela fotografia.

Bom recomeço para todos.

Tchim, Tchim


" NÃO QUERO SER SÓ MAIS UM" - António Pedro Ribeiro




30 agosto, 2025

PALESTINA FREE





 A primeira vez e única, numa manif na praia, e esta, a favor da Palestina.

Nigran, 15 de Agosto de 2025