31 março, 2025

Encontro com "Sonho causado pelo voo de uma abelha ao redor de uma romã um segundo antes de acordar"

 


Gosto de +

Pensei que era uma tela grande, enganei-me. Aqui estou eu a dar Escala. 

"Sonho causado pelo voo de uma abelha ao redor de uma romã um segundo antes de acordar" de Salvador Dali. Um título tão grande, que explica quase tudo sobre esta pintura surrealista. Um dos  momentos marcantes da minha visita ao Museu Thyssen em Madrid.

(Diário de Viagem)

"A MAIS BELA NOITE DO MUNDO" - Fernando Namora



Voz: João Carlos Carranca

29 março, 2025

OS BALCÓNS Ría de Arousa I

 primaverando
💝💝

17 Lugar Fonte Mouro, 15939 Boiro, Espanha





ANTECIPANDO
 

26 março, 2025

AMARELO TANGO - Nicolau Santos


 PARCERIA

Hoje estive no Karranca às Quartas, na rádio Portimão com "Amarelo Tango". João Carlos Carranca chega sempre a horas e tudo corre bem, eu falho muito, salvam-me as novas tecnologias e oiço em diferido. Aqui está!
https://www.youtube.com/watch?v=_WXWYD6Bem4

PAPA-MUSEUS


 “Papa-museus” 

Alguma vez se sentiu cansado e frustrado depois visitar um museu?

Quem não?

Se é um “papa-museus” como eu, percebe certamente a que me refiro. Querer ver tudo em pouco tempo, rentabilizando ao máximo as visitas, exige boa condição física e intelectual, mas encerra com essa sensação.

Há pequenos museus e há museus megalómanos, e alguns ainda têm a própria arquitectura do espaço, que acrescenta obrigatóriamente muito interesse e atenção.

 O Museu do Louvre em Paris, é o museu mais visitado do mundo. A relevância arquitetónica do edifício e o seu espólio, implicam milhões de visitantes por ano; o seu acervo é de aproximadamente 38 mil objectos artísticos realizados desde a pré-história até o século XIX.

Quanto tempo seria necessário para ver todas as obras de arte do Museu do Louvre, com olhos de ver?

O Museu conhecendo esta problemática, já possui diversos percursos para que o visitante possa seleccionar o que mais lhe interessa e simplificar a sua visita.

Sabendo que nós, os seres humanos, apenas temos até 90 minutos seguidos de concentração (estou a ser optimista), o que nos restará depois de uma visita ao Louvre? Chegamos a um ponto e esgotamos a nossa capacidade.

As obras de arte estão nos museus, os livros nas bibliotecas…

Ninguém vai a uma biblioteca e lê todos os livros, porque um livro demora horas ou dias para ser lido. Para ver com olhos de ver uma obra de arte é algo semelhante. Reparem, quem fez uma pintura ou uma escultura demorou dois meses, um ano, dois? E nós demoramos menos de dois minutos para ver essa obra. Considero que é até ofensivo para o autor, porque não nos damos tempo para observar e interpretar a mensagem do mesmo, e muito menos elaborar a nossa interpretação. A superficialidade com que, muitas vezes, observamos as obras de arte, contrasta com o tempo que levamos para apreciá-las e com o tempo que os seus criadores dedicaram para produzi-las.

Talvez isto explique a nossa sensação de cansaço e frustração pela nossa falta de capacidade para absorver tanta informação.

As entradas nos museus raramente são gratuitas e a maioria das vezes, pretendemos aproveitar uma viagem, um passeio para visitar vários museus em pouco tempo. O que fazer?

1 - Deve preparar-se em casa, consultando informação sobre o que irá visitar. A internet é uma ajuda preciosa.

2- Utilize o áudio guia, para obter informação fidedigna e libertar o olhar durante a visita.

3 – Se for acompanhado, tente realizar o seu percurso autónomamente, porque irá ser mais proveitosa, utilizando o seu ritmo e tempo, consoante as suas preferências. Se tiver que ser acompanhado, escolha o amigo certo.

4 - Se entrar preparado, poderá considerar a hipótese de investir mais tempo nas obras mais significativas ou naquelas que mais lhe interessam, atendendo sempre à sua limitação em termos de concentração.

5 – Se tiver que dividir a atenção entre as obras de arte expostas e as características do espaço, por vezes peças de arquitectura únicas e muito especiais, e se permitirem recolha de imagens, não hesite em fotografar, para mais tarde poder rever a visita, activar a memória e melhorar a sua pesquisa posterior, se for necessária.

Na verdade, no final, se lembrarmos 10% do que vimos, já é muito. Acredito que uma boa visita é quando o impacto do trabalho que vimos permanece connosco por muito tempo. Ter o tal amigo por perto pode ser muito útil para trocar opiniões. Quando podemos mencionar algo para os amigos e conectá-lo com a nossa vida quotidiana, interiorizamos melhor o conhecimento, tornando-o mais significativo. Esse é o tipo de impacto que um artista quer ter.

Tente parar e reflectir sobre o impacto do que viu, o que significa para a sua vida quotidiana e na sua relação com o mundo – tenho o hábito de escrever sobre o que vi. O convite à reflexão após a visita torna-se um ponto crucial, pois a arte não é apenas para ser vista, mas para ser sentida e interiorizada.

Se lhe for possível, revisite obras especiais – a emoção talvez seja ainda maior. Além disso, a sugestão de revisitar obras especiais e reflectir sobre o impacto delas nas suas vidas é fundamental para criar uma conexão mais profunda com a arte.

Já repeti diversas vezes Vieira da Silva, Amadeo, Graça Morais, Batarda, Armanda Passos, Almada Negreiros, Chichorro, Nadir Afonso, Aurélia de Sousa, Cruzeiro Seixas,… aqui no nosso Portugal, enriquecendo-me cada vez mais nas novas visitas.

Partilho convosco uma obra muito especial, que merece muito tempo para observação, porque as mensagens e interpretações são inesgotáveis: “Tentações de Santo Antão” de Bosch exposto no Museu de Arte Antiga em Lisboa - é uma obra complexa e cheia de simbolismo, que realmente merece tempo e atenção para ser plenamente apreciada.

Publicado em NVR, 26|03|2025

"O PECADO DO RIO" - Mia Couto



Voz: Graça Vilela

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25 março, 2025

"UBU"


 "UBU"

Realizador: Paulo Abreu

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24 março, 2025

"TRISTEZA DO DESTERRO" - Alexandre Herculano



Voz: Anabela Quelhas

COMPACTO I A V DO PROGRAMA "DE POETA E DE LOUCO TODOS TEMOS UM POUCO"

PROGRAMA DE 1 A 10


António Lobo Antunes | Agustina Bessa-Luís | Miguel Torga | António Ramos Rosa | Mário Henrique de Leiria

Luís Vaz de Camões | José Jorge Letria | Poesia | Zeca Afonso | Pedro Strecht

PROGRAMA DE 11 A 20


Jorge de Sena | Reinaldo Ferreira |  José Régio | Cancioneiro Popular Português | David Mourão Ferreira

Maria Vaz de Carvalho | Sophia de Mello Breyner | Alda Lara | Sueli Costa | Alberto Pimenta


PROGRAMA DE 21 A 30


Adília Lopes | Florbela Espanca| Poesia  | Mário Cezariny | Teixeira de Pascoaes 

Viriato da Cruz | Nuno Júdice | Tomás Lima Coelho | Miguel Torga | Martim Carvalho    

PROGRAMA DE 31 A 40


Luís Vaz de Camões  | Carlos Té e Rui Veloso ! José Luís Peixoto | Alexandre O?Neil |Antero de Quental

Ernesto Lara Filho | Luísa Fresta | José Mário Branco | Chico Buarque de Holanda | Adélia Prado

PROGRAMA DE 41 A 50


José Carlos Ary dos Santos | Almeida Garrett | Zére | Reynaldo ferreira | Maria Teresa Horta

Alberto Fialho Janes | Natália Correia | José Régio | Camilo Castelo Branco | Regina Correia

21 março, 2025

"DESCALÇA VAI PARA A FONTE" - Luís Vaz de Camões



Voz: Martim Carvalho



EM DIA DA POESIA
apresento aqueles que dão voz à poesia no programa "De poeta e de louco todos temos um pouco" e renova-se o convite aos que apreciam poesia para integrar esta experiência com a Universidade FM.


Anabela Quelhas, João Carlos Carranca, Graça Vilela, Martim Carvalho, Manuela Vaz de Carvalho, António Cazal-Ribeiro, Manuel Afonso, Luísa Fresta, Rosa Canelas, Alexandre Favaios e Idalina Ferreira.